quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A culinária espanhola



A culinária espanhola, tal como a Portuguesa, resulta, em larga medida, das influências dos inúmeros povos, conquistadores e conquistados, que habitaram a península ao longo dos séculos, bem como das novidades trazidas para a Europa por portugueses e espanhóis, na época dos descobrimentos. Definir a culinária espanhola é fácil: azeitonas, azeite, salsa, amêndoas, Jerez (Tio Pepe), alho, açafrão, frango, bacalhau, marisco, caça, presunto.
Os espanhóis dão grande importância à comida, e um exemplo disso é a quantidade de tempo que dedicam à confecção e, como é lógico, à degustação de variados pratos. Aliás, a variedade da culinária espanhola é directamente proporcional à variedade de clima, culturas e regiões que existem em território espanhol. O prato mais conhecido de toda a Espanha é, sem dúvida, a paella, originária da região de Valência.

Para os apreciadores da boa cozinha, recomenda-se a culinária Basca, da qual salientamos os pratos de pescada e de bacalhau. Em termos da culinária regional, como já referimos, a Paella é o prato típico da região de Valência, ao passo que a Galiza é mais conhecida pelos pratos de peixe e de carnes excelentes; na Andaluzia, como não podia deixar de ser, temos o Gazpacho e o peixe frito, e nas Astúrias a Fabada (cozido de favas). Na região Centro, são mais consumidos os pratos à base de carne de carneiro, ao passo que na Catalunha preferem o peixe, moluscos e o tradicional enchido Butifarra.

Fonte: comezainas.clix.pt


Culinária Espanhola
  
Comida e bebida

Comer na Espanha é um dos maiores prazeres da vida. A variedade e riqueza da culinária, assim como a cultura das refeições, torna bem fácil, tanto nas cidades grandes, como nos vilarejos rurais, encontrar um lugar para comer bem. Os preços geralmente ficam na porta do restaurante, que também possuem um prato do dia, com preço menos. O serviço está incluso no preço, sendo comum, mas não obrigatório, deixar entre cinco e dez por cento de gorjeta. A maioria dos restaurantes fecha uma vez por semana (domingo ou segunda), no entanto há muitos estabelecimentos que estão abertos todos os dias, a qualquer hora.

A culinária espanhola difere tradicionalmente pelo uso de azeite de oliva, gordura vegetal ou animal, manteiga de porco, assim como uma enorme variedade de frutas e verduras, tiradas da cultura árabe, e outros ingredientes como batatas e tomates que vem da América.

O norte é uma região úmida e chuvosa que garante uma variedade gastronômica muito rica, tanto de carnes como de peixes. Basque possui uma culinária sazonal, preparada nos fornos antigos, com pratos como marmitako (batatas com peixe bonito) e txangurro (moluscos com caranguejo). Astúrias possui pratos como a fabada (feijão e cozido de porco), o queijo e a cidra. Entre a culinária da Galícia, vale a pena mencionar as caldeiradas, a lula, os derivados de leite e os pães.

A cozinha mediterrânea tem como ingredientes base, o trigo, azeitonas e o vinho, com outros acompanhamentos, como arroz, legumes, alho, vegetais, queijo e iogurte, peixe, carnes e ovos e frutas. Uma cozinha tão variada e completa, que na Espanha mediterrânea os espaços naturais são interpretados com diferentes particularidades. A Catalonia possui, desde a Idade Média, uma culinária litorânea, que usa uma grande variedade de peixes, enquanto no interior, recomenda-se a escudella e os assados. A típica cozinha da Valença une pratos mediterrâneos, como os peixes, vegetais e frutas, com caldos e ensopados de carne de caça com arroz como prato principal. Doces, torrones e sorvetes mantêm a influencia árabe na culinária. A culinária das Ilhas Baleáricas inclui vegetais, peixes e porco, como ingrediente principal, assim como o famosos molho de maionese.

A culinária do planalto é um produto do clima que exige um esforço duro e continuo em seu trabalho. Os ingredientes bases de Castela e Leon são vegetais, como vagem, estilhas e lentilhas. O porco, que na variedade ibérica, recheado com castanha e frutas do carvalho é também um produto típico da região, assim como as carnes de caça. Os pães têm nas gemas e massas fofas, uma representação da tradição árabe. A culinária de Extremadura da ênfase a produtos e pratos derivados da carne de porco ibérica. A culinária recriada em Quixote, típica de Castela - La Mancha, possui particularidades como açafrão, o mel de La Alcarria e queijo de manchego (ovelha). Como uma pequena ilha, Madri contribui com a peculiaridade de alguns pratos como o Cocido Mdrileño, bacalhau e callos. Torrijas e doces são outras de suas especialidades.

A cozinha andaluziana do sul é resultado da mistura de culturas que a habitaram e formaram sua herança gastronômica. As Ilhas Canário possuem uma culinária bem particular que inclui gofio (farinha de cereais tostada), legumes, cultivos tropicais e os famosos mojos (pimenta e temperos de coriander), algumas das atrações principais.

O vinho é um importante elemento e toda e qualquer culinária regional da Espanha. Os romanos deixaram como herança a arte de cultivo da uva que tornou a Espanha um dos maiores produtores de vinho, famosos pela qualidade. Entre eles pode-se mencionar os vinhos de Rioja, que pelo aroma, sabor e corpo obtiveram um lugar de destaque internacional. Outros muito apreciados são os de Ribera del Duero, Penedés e La Mancha.

O vinho de xerez é um vinho andaluziano de grande prestigio internacional, principalmente em paises anglo-saxônicos, que tem diferentes variedades (fino, manzanilla, amontillado, doce e aromático) capaz de satisfazer diferente gostos. A cava, ou espumante, espanhol possui seu centro de produção na região catalana de Penedes, no entanto, nos últimos anos se expandiu para regiões domo Castela. A cerveja é muito consumida hoje em dia na Espanha, principalmente como aperitivo e acompanhamento para a popular tapa. A cerveja espanhola é dourada e leve. Licores são também parte importante da cultura espanhola. O brandy é produzido principalmente em Andaluzia, enquanto brandies e orujos são distribuídos por toda e Espanha, dando origem a celebração das queimadas de Gallegas, ou às diversas variedades, como seco, herbal, de cereja ou de mel. A erva doce, a pacharán de endrinas de Navarre, e os licores de fruta, são também apreciados.

Fonte: www.sprachcaffe-spanien.com


Culinária Espanhola

Pratos Típicos

Tradicional e sofisticada, a cozinha espanhola se revela diferente e saborosa em cada uma de suas regiões. Por outro lado, alguns pratos como a paella, o cocido, a tortilla e o gazpacho são conhecidos e produzidos em quase todo o país. Determinados ingredientes também fazem a alegria de grande parte dos espanhóis. Açafrão, azeite de oliva, alho e pimentão são algumas das marcas registradas dessa especialidade culinária.
Na divisa com Portugal, na região noroeste da Espanha, a Galícia, conhecida por seu litoral bem recortado, reúne uma imensa variedade de peixes e mariscos. É lá que estão também as melhores vitelas da Espanha. Na vizinha região de Astúrias, também ao norte, a fabada é o prato mais tradicional. Nela combinam-se as fabas (feijão branco) com os embutidos, orelhas de porco e defumados.

No País Basco, extremo-norte da Espanha, a famosa lula e as pequenas enguias dividem reconhecimento com os deliciosos cordeirinhos assados na brasa. Já a Catalunha, localizada no nordeste hispânico, possui uma cozinha bastante especial porque mistura na mesma receita frutos do mar e pequenos animais. Sua capital, a majestosa Barcelona, apresenta a originalidade do molho romesco que combina amêndoas com pimentão doce moído e é usado principalmente em peixes.
A exceção fica por conta de Valência, na parte sudeste da Espanha. Em suas planícies entrecortadas por montanhas, crescem os arrozais que fizeram nascer a famosa paella, que pode ser feita de diversas maneiras. O clima quente da Andaluzia, no extremo-sul do país, deu origem ao magnífico gazpacho: uma sopa fria de tomates e legumes. E, finalmente, na Castilla, bem ao norte de Madri, é possível encontrar leitões bem pequenos e assados, os chorizos e o cocido: uma profusão de carnes de porco e lingüiças servidas com muito grão de bico.

Fonte: www.guiadasemana.com.br


Culinária Espanhola

Continente de sabores

As diferentes cozinhas espanholas formam um conjunto gastronômico situado entre os primeiros do Ocidente, juntamente com a cozinha francesa e a italiana. De entre as cozinhas espanholas destaca-se a basca, seguida da catalã e da andaluza.
A cozinha espanhola é marcada pela diversidade de pratos regionais, resultado de várias formas de comer, usos e costumes, dos povos que se vieram fixar na Ibéria. Fenícios, romanos e principalmente árabes contribuiram, na sua gênese, para a formação da mesa espanhola. Os romanos introduziram a mais do que famosa trilogia mediterrânica- pão, azeite e vinho. Os árabes, fruto de uma permanência de quase oito séculos, contribuiram de forma vincada no caráter da gastronomia espanhola. Introduziram o arroz, a laranja, o açafrão, a canela, o alho, entre muitos outros produtos. Depois das Descobertas, os produtos vindos de novos continentes, vieram enriquecer esta dieta sã.

Cozinha refinada e rústica

A cozinha espanhola ganha também pelos seus cozidos com vinho, em especial o xerez. Usa-se mesmo o chocolate, não fossem os espanhóis responsáveis pela sua introdução nos hábitos de consumo da Europa.

Com a caça também se fazem pratos de alta cozinha, especialmente com o uso da perdiz, javali e cabrito montês.

A charcutaria: presunto, enchidos picantes, caracterizam a cozinha mais rústica de algumas regiões. Os queijos são de gosto forte, à base de leite de cabra ou de ovelha, menos usualmente de vaca.
Na gastronomia espanhola cabe ainda referência para os "churros," fritos quentes e o "turrón" doce, espécie de nogado com muitas variedades. Nos cafés petiscam-se "tapas" aperitivos muito condimentados, por vezes valendo quase uma referção completa.

Os doces são ricos em açúcar e amêndoas: folhados, tortas recheadas com doce, pudins de laranja.

País Basco
Há quem afirme sem pejo que a cozinha Basca é a melhor de Espanha. Destaque feito para os peixes: o bacalhau "al pil pil", soberbo pela simplicidade dos ingredientes. Do País Basco chegam também as lulas cozinhadas na sua tinta, o molho verde, leve e aromático, utilizado sobre pescada. Tudo isto tendo por ingredientes somente alho, salsa e azeite.
Da cozinha basca destacam-se ainda as sardinhas assadas em escabeche e as excelentes sopas de peixe.
Nas carnes de referir as costeletas de Azpeitia.

Fonte: www.drashirleydecampos.com.br

E mais...

Comer na Espanha é um dos rituais mais agradáveis da vida cotidiana. A variedade e riqueza de sua gastronomia, bem como o prazer do espanhol pela comida fazem com que seja muito fácil encontrar, nas grandes cidades ou nas pequenas aldeias rurais, um lugar onde comer bem. O cardápio com os preços costuma ser fixado à entrada dos restaurantes, que dispõem também de um almoço comercial com preços habitualmente mais reduzidos. A taxa de serviço está incluída no preço dos pratos, sendo habitual, mas não obrigatório, destinar entre cinco e dez por cento do total à gorjeta. A maioria dos restaurantes costuma fechar um dia por semana (aos domingos ou às segundas), embora existam inúmeros estabelecimentos de horário ininterrupto que permitem comer a qualquer hora.

A cozinha espanhola distingue-se por utilizar tradicionalmente na preparação dos alimentos o azeite de oliva como gordura vegetal e a manteiga de porco como gordura animal, bem como a grande variedade de frutas e verduras que herdou da cultura árabe, e outros elementos como a batata e o tomate, vindos da América.
O vinho é um elemento fundamental em todas e cada uma das cozinhas regionais da Espanha. Os romanos deixaram a arte da viticultura que converteu a Espanha num dos maiores produtores de vinho, ao mesmo tempo que obteve justa fama por sua qualidade, sujeita hoje a estritos controles e variedade.

Fonte: www.ciff.net

Culinária Espanhola
Da lembrança de uma viagem fica a expressão de sua gente, os lugares mais atrativos, as vivências mais ricas que brinda a passagem por esse lugar, porém, a comida que esperimenta-se é algo que se leva num sentido mais real, uma forma de intimar com certa indefensão com essa terra nova, de converti-la em parte importante da história pessoal incorporando seus segredos, como num rito mágico, aos da própria cultura. Espanha é pródiga em segredos através de sua cozinha, fruto de uma história de conquistadores, a gastrônomia hispana conhece o sabor de ser sometidos ao mesmo tempo que o de ser dominantes. Por influência de essa convivência e abertura que tem caraterizado ao longo dos séculos, sua cozinha incorpora ingredientes do mundo todo, formas de elaboração variadas e segredos de diversas procedências dando por resultado um panorama gastronómico imenso. Mesmo assim, há rasgos próprios que podem definí-la como Mediterrânia: o uso do azeite de oliveira, a abundância equilibrada de produtos marinhos, o trigo e o vinho.

É evidente que numa península os produtos marinhos teriam grande impacto na alimentação, as espécies do Atlântico, do Mediterrânio e do Cantábrico obrigam a uma variedade na cozinha. Por outra parte, as zonas gadeiras do norte e a planície central fornecem as carnes vermelhas e os derivados do leite. O vinho é um líquido presente em todas as regiões em menor ou maior qualidade, mais de 50 marcas confirmam. A zona da Rioja é a que oferece maior qualidade a nível mundial, enquanto que o Duero e Jerez preparam vinhos mais doces e mais nacionais, alguns deles com Denominação de Origen.
Em Galícia, terra de peregrinos e gostos diversos, são típicos os pratos em base à mariscos. As vieras são uma vianda feita com mariscos que, segundo acredita-se, estão relacionadas com o apostolo. Também são famosos o polvo, preparado de diversas maneiras, as sardinhas assadas e os pimentos de Herbão, ambas consomem-se como tapas, entre copas e o batepapo com os amigos. A empada compostelana, recheada de peixe, é típica da zona durante os meses quentes, enquanto que o caldo galego e o presunto com grelos, são os favoritos do inverno. Como sobremesa, a tarta de Compostela, feita com amêndoas e um bom vinho da região como o Ribeiro ou o Albarinho, permitirão fechar uma boa e singela comida galega.

À seu passo por Asturias poderá encontrar os melhores queijos da nação, o mais renconhecido é o cabrais, embora podem esperimentar muitos outros de sabores e texturas diversas. Astúrias, ao igual que Cantábria, é zona de mariscos e peixes, especialmente pescadas, enguias, sardinhas e calamares. Esperimentar uma fabada é patar com esta zona cantábrica pois consideira-se sue prato típico, feita em base à feijão grande, porco, morcela, cebola e chouriço, trata-se de um guisado caldoso que vem muito bem nos dias do inverno. Também pode-se esperimentar o chouriço de queixada e o pantruco, embuchado de porco, assim como suas empadas de milho, chouriço, pressunto e toucino conhecidas como boronchu. Para beber, nada melhor que um boa sidra, bebida regional espumosa e de sabor doce entre à que destaca a do Villaviciosa. Entre as sobremesas, os freisuelos ou fiyueles, doces de carnaval elaborados com farinha de trigo, leite e ovo, são um bom fim para uma comida ou um presente delicioso para levar para casa.

O País Vasco mantém também essa diferença típica na sua cozinha como na sua língua e idiosincrásia. Entre seus maiores orgulhos está a afirmação de que consome-se o mesmo nas mesas de sua gente que nos restaurantes mais luxuosos da comunidade, tratando de dizer com isto que as diferenças sociais não existem na sua cozinha. Seus pratos principais tem como fonte o peixe e os mariscos, especialmente o bacalhau e a pescada, assim mesmo, os molhos distinguem-os de outras regiões espanholas, assemelhando-se em isto à complicada cozinha francesa. Nas vilas da região se consome um prato conhecido como marmitako, realizando uma combinação de atúm, bonito, batatas e pimentão que acostuma acompanhar-se de um vinho branco seco e ácido chamado txacoli. Por certo, o pimentão, produto presente na gastronomia espanhola, tem suas raizes na América e é um intento falido de trasladar o chile mexicano às terras da península que pode-se expresar-se nessa forma larga e pouco delicada que hoje chamamos pimento.

Dentro de São Sebastião a afição à boa mesa é comprovada com a celebração de mostras gastronómicas de talhe internacional e com a presença, dado o seu caráter de estação de repouso e turismo, de uma grande variedade de restaurantes da cozinha internacional.

Da Rioja o mais destacado dentro e fora da Espanha são os seus excelentes vinhos, especialmente os tintos. Dos pratos podem-se dizer que destacam os que realizam-se em base á perdizes e cordeiro já seja em guisados ou assados aos que incorporam-se o feijão grande branco e outros legumes, os pimentos riojanos são tão famosos como os vascos pois procedem da mesma zona geográfica, sua utilização é em muitos casos como embrulho de diversas misturas de verduras ou carnes.

Sendo uma zona de confluências da tradição vasca, castelhana e francesa, Navarra partilha uma cozinha similar à riojana, perdizes e codornizes são seu forte, tanto como a truta à riojana combinada com presunto, aliás, o seu espetro gastronómico amplia-se com os pratos nos que predomina o cordeiro, como o assado ou o chilindrão, no que acompanha-se de verduras e hortaliças navarras de grande renome. Os peixes que recebe do Cantábrico se refletem nas excelências da pescada, o linguado ou o robalo, que cozinham-se igualmente com verduras e molhos. Seus vinhos são de magnífica qualidade, especialmente os afrutados e brancos doces.

Aragón oferece pratos em base á frango e cordeiro temperados com molhos de tomate, cebola e pimentos, o ternasco é um deles. Em Teruel sobressae a truta do Guadalaviar, preparada ao escabeche e o gazpacho de bronchales, preparado com coelho de caça. O uso de cogumelos, e animais de caça como o cervo é comúm na cozinha aragonessa. Os sus vinhos são bons com a caraterística de ser densos, com muito corpo, produz tanto tintos como brancos.
Catalunha é uma mistura do requinte francês na gastronomía. É muito mais Mediterrânia e menos árabe que a do resto da Espanha, os molhos suaves e exóticos banham muitos de seus pratos, especialmente os de azeite, sejam em carnes, peixes ou verduras, acompanhados com frequência de frutos secos como as castanhas, amêndoas, passas e pinhones. Os embuchados mais suaves também tem grande arraigo na região catalã, especialmente o chamado butifarra. Entre as sobremesas destaca a crema catalã, espécie de flã cremoso e doce. Os vinhos são também Mediterrânios, suaves e doces, embora Catalunha seja a terra do Cava.
O Levante é outra região espanhola típicamente Mediterrânia onde os mariscos e peixes dominam o diário comer, se preparam salgaduras de boqueirão e bonito ou pratos como o cruet de pex e inclusive em certas zonas pode esperimentar-se o exótico ouriço do mar. Destaca internacionalmente a paella valenciana, arroz combinado com mariscos de alta qualidade que adquire uma cor amarela pela forma em que a cozinhada. O arroz é básico no Levante, sendo cozinhado de muitas diversas maneiras. As sobremesas principais são os turrões, bunhuelos de gerimum, pão de figo e frutos naturais da zona. Algumas zonas tem desenvolvido bebidas próprias como Alcoy, que brinda o seu café licor, o timonet e o herbero, especialmente durante suas festas tradicionais.

Andaluzia é a região espanhola que reúne maior influência das culturas que conquistaram Espanha, especialmente a árabe. Predominam os pratos em base à peixes e mariscos com a caraterística de cozinhar-se de maneira mais seca, para uma ingestão mais fácil. Os pescaítos fritos são tapas populares que podem encontrar-se fácilmente. O gazpacho é o prato caldoso mais popular da Andaluzia. Os seus vinhos são mais doces, destacando os de Jerez, Málaga e Montilla-Moriles.

As Ilhas Baleares tem uma cozinha típicamente marítima. Para dar variedade, incorpora numerosas sopas e guisos de verduras como a sopa mallorquina e o tumbet em base à batatas, abôboras e pimentos. Desta terra são também as chamadas cocas, espécie de tortas de farinha que podem ser doces ou salgadas, assim como as ensaimadas, muito extendidas por toda a península que é uma qualidade de pão doce. A zona de Mahón é a terra da maionese e o queijo do mesmo nome elaborado com leite de vaca.
A terra do centro, as comunidades mais extensas geográficamente que são Castela La Mancha, Castilha León e Extremadura partilham uma cozinha similar. Predominam os pratos elaborados com carne roxa de vaca ou de porco, sendo especial a vitela avilenha de sabor delicado e suave, os assados de cordeiro e coelho, os presuntos e chouriços com suas inumeráveis variedades, os patés derivados das diferentes qualidades de gados da região. Os queijos como o manchego tem grande reputação e oferecer frequentemente em sua cozinha, os produtos do trigo se expresam em grande variedade de pães salgados e doces, assim como em biscoitos e sobremesas típicas. As empadas recheadas de chouriço, presunto e carne roxa são caraterísticas de várias regiões e estão relacionadas com a vida campestre de antigamente, assim como com numerosas tradições. Os vinhos, especialmente do Duero, são dos mais renconhecidos pelo gosto azedo, enquanto que os de Valladolid e de Rueda são mais frescos e afrutados. 

Os produtos do mar, embora não tão abundantes como no resto da Espanha também estão presentes na região, aliás, cozinham-se de jeitos mais caldosos, acompanhados de molhos ligeioas e legumes, entre os peixes, os de rio como as trutas, são as que se consomem fritas. Entre as sobremesas destacam os mazapanes, as galetas e peças de trigo recheadas de frutos secos como os pinhões, as gemas de Santa Tereza e algumas peças de repostaria com nomes típicos das regiões onde elaboram-se. Durante a ocupação francesa, um grupo de franceses robarão a documentação do Convento de São Benito em Alcántara, levando consigo um recetário que os monges utilizavam para cozinhar. Entre os pratos que ai expunham estavam a perdiz de Alcántara, os caracoles, a chanfaina e as mormenteras, espécie de rosquilha recheada de amêndoas e mel. Estes pratos passaram fazer parte da gastronomia francesa e poucos sabem que na realidade nasceram nas paredes de um Convento Espanhol mais perto do Portugal que do mesmo Madrid.

Por último, em Madrid pode encontrar uma cozinha nacional e internacional muito variada, caraterística de uma capital mundial, sem que isto impida que tenham suas próprias especialidades como são os buchos e o cozido à madrilenha. A vantagem de assomar-se à cozinha no Madrid reside nesse imenso mirante da Espanha que é esta cidade, com seus espaços para cada uma das particularidades de suas regiões.

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